Sobre o natal.
Como citei no twitter, produzi uma dissertação sobre o verdadeiro significado do Natal e se minha maior crítica (mi madre) aprovasse, iria compartilhar. Só lembrando, é uma dissertação, estilo diferente do que andei publicando aqui.
A proximidade do Natal desperta valores moldados no consumismo elevado. Uma data comemorativa que celebra o nascimento de Cristo e incentiva a comunhão em família, adquiriu outras conotações, com o advento do capitalismo.
Em todo o mundo a noite de 24 de dezembro traz ansiedade para as crianças, que aguardam a chegada do bom velhinho. Os pequenos sonham ganhar o merecido presente, sob alegações de bom comportamento. Essa fantasia típica da infância possibilita que o comércio obtenha lucros expressivos. O preparo da ceia natalina é outro momento onde, na maioria das vezes, não medimos esforços para torná-la requintada. A simplicidade do nascimento do menino Jesus é substituída por um banquete para agradar "gregos e troianos".
O momento de harmonia entre familiares, amigos íntimos e pessoas próximas foi substituído pelos gastos desmedidos. Ruas ornamentadas, árvores natalinas em pontos turísticos das cidades e dentro de nossas residências, admiração à figura do Papai Noel, preparo do jantar e troca de presentes estão no rol das principais preocupações.
Esqueçamos o incentivo ao capitalismo. O Natal representa o amor, o reencontro com as pessoas queridas, a construção de novos sonhos, o fortalecimento da esperança e a fraternidade, não o consumismo excessivo. Deturpar sua representatividade é desprezar seu verdadeiro significado.
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